sexta-feira, 11 de julho de 2008

Matéria no Jornal Circulação do SINTUFSC

Fala sobre o VEGETUFSC e suas propostas, a Eco-Feira Solidária, a Compra Coletiva, o II Fórum de Direitos Estudantis e muito mais. Vale a pena conferir!
Nas página 12 e 13:
http://www.sintufsc.ufsc.br/conteudo/circulacao/pdf/88.pdf

domingo, 6 de julho de 2008


4 Hectares Alimentam:


61
pessoas plantando

Soja


24
pessoas plantando

Trigo


10
pessoas plantando

Milho


2 pessoas alimentando

Gado


Cerca de 60 milhões de pessoas morrem de fome por ano.


Debate sobre opção vegetariana no RU abre II Fórum de Direitos Estudantis


04-06-2008 08:40:01

De que forma o Restaurante Universitário (RU) pode suprir as necessidades dos usuários que não comem carne? De onde vêm os alimentos produzidos no RU e o que eles contêm? Essas e outras questões relacionadas à alimentação fornecida pela UFSC a estudantes, professores e funcionários foram debatidas no primeiro dia do II Fórum de Direitos Estudantis, realizado na terça (03/06) no auditório do Convivência da UFSC.


Participaram da mesa Maria Nazaré Wagner, da coordenação Geral do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc); o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Cláudio José Amante; Rodrigo Ribeiro, do Diretório Central dos Estudantes (DCE); Evandro Furlan, do grupo Vegetufsc, além dos acadêmicos Hélio Rodak e Fernando Bambardelli, que coordenaram o debate.

Evandro Furlan defende que o restaurante deve oferecer opções sem carne, divulgar o que cada prato contém e também preferir os alimentos orgânicos. "Precisamos buscar fontes mais sustentáveis ao meio ambiente e ao ser humano, como a praticada pela agricultura familiar, que ainda prevê a permanência do homem no campo". Estudante de Odontologia, ele não entende o prato vegetariano como uma restrição a ser imposta àqueles que comem carne, mas, ao contrário, como uma alternativa a mais. "A questão é: não queremos opções para vegetarianos, mas sim opções vegetarianas para todos". Evandro citou também instituições de ensino que já se adequaram à dieta sem carne, como a UnB e a UFC.

O pró-reitor Cláudio Amante acredita que as mudanças devem ser feitas gradualmente. "Sou vegetariano, e sei que modificar uma dieta é algo complexo, é todo um processo de construção. Temos que repensar nosso modelo de restaurante, até para que possamos implementar a dieta vegetariana". A velocidade das transformações, de acordo com o pró-reitor, deve ser comedida, buscando mudanças sustentáveis e considerando o maior número de pessoas. "Minha vontade é estabelecer uma dieta saudável, com novas ofertas de alimentos, pensando em todos os envolvidos no processo – alunos, funcionários e professores – para que se sintam sensibilizados pelas mudanças".

Nazaré Wagner relembrou a época em que era estudante na UFSC. "Na década de 70 havia uma luta para que se reduzisse a quantidade de agrotóxicos dos alimentos. Sabemos que a dieta do brasileiro, baseada no uso exagerado dos químicos, causou-lhe doenças. Hoje percebemos que a carne de primeira não é comida de primeira. Esse adjetivo agora é designado à alimentação orgânica de qualidade".

Além de outras questões que giraram em torno do RU – como reivindicações acerca da ampliação do horário de atendimento à comunidade universitária, a construção da terceira ala, a contratação de cozinheiros, a melhoria do mobiliário e o aumento da variedade dos alimentos – os participantes aproveitaram a presença do pró-reitor para discutir o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a moradia estudantil e as bolsas de estudo e de permanência, assuntos que também serão tema das mesas que acontecem até sexta (06/06), conforme a programação do Fórum.

Mais informações sobre o evento na página do DCE.

Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

http://www.agecom.ufsc.br/index.php?id=6754&url=ufsc

O que o RU compra !

Nas tabelas abaixo, vemos que os itens mais caros são as carnes: são vários tipos, e com valor muito acima do valor dos outros itens. Definitivamente, este é um RU carnívoro, se formos olhar para os valores pagos.
Se os mesmos valores fossem investidos em uma variedade maior de alimentos, o RU seria um espetáculo, um banquete. Podemos ver isto também no valor em reais por quilo de alimento (R$/kg). As carnes são proporcionalmente muito mais caras, umas 3 vezes o dos vegetais em geral.

É claro que o RU compra vários outros itens (não muitos), como verduras e raízes (cenoura, beterraba), farinha de mandioca e arroz.

Essas tabelas resumem todos os gêneros alimentícios comprados pelo RU da UFSC, através de Pregão Eletrônico de janeiro a julho de 2008.

ITENS

Kg

R$

Legume in natura, tipo batata inglesa lavada

3.600

3.419

Cebola in natura

960

850

Feijão, tipo 1, grupo anão, tipo classe preto

720

2.124

Tomate in natura

1.440

2.880

Condimento in natura, espécie alho

120

775,2

Carne bovina in natura,tipo alcatra

1.500

13.832

Carne bovina in natura, tipo músculo traseiro

1.500

8.217

Carne bovina in natura, tipo patinho

1.500

11.500

Almôndega, tipo carne bovina

600

4.198,00

Hambúrguer, material carne bovina

600

4.073

Salsicha, origem carne suína

600

1.470

Carne de ave industrializada peito de frango congelado

900

4.998,99

Batata frita embalada, tipo palha fina

500

3.300

Creme de leite

300

1.200

Legume em conserva, tipo legumes pepino

500

2.500

Gelatina em pó de 1ª qualidade nos sabores, abacaxi, limão, morango e uva

500

1.500

TOTAL

15.840

66.837

Fonte:http://www.comprasnet.gov.br/


Fonte:http://www.comprasnet.gov.br/