É claro que o RU compra vários outros itens (não muitos), como verduras e raízes (cenoura, beterraba), farinha de mandioca e arroz.
Essas tabelas resumem todos os gêneros alimentícios comprados pelo RU da UFSC, através de Pregão Eletrônico de janeiro a julho de 2008.
ITENS | Kg | R$ |
Legume in natura, tipo batata inglesa lavada | 3.600 | 3.419 |
Cebola in natura | 960 | 850 |
Feijão, tipo 1, grupo anão, tipo classe preto | 720 | 2.124 |
Tomate in natura | 1.440 | 2.880 |
Condimento in natura, espécie alho | 120 | 775,2 |
Carne bovina in natura,tipo alcatra | 1.500 | 13.832 |
Carne bovina in natura, tipo músculo traseiro | 1.500 | 8.217 |
Carne bovina in natura, tipo patinho | 1.500 | 11.500 |
Almôndega, tipo carne bovina | 600 | 4.198,00 |
Hambúrguer, material carne bovina | 600 | 4.073 |
Salsicha, origem carne suína | 600 | 1.470 |
Carne de ave industrializada peito de frango congelado | 900 | 4.998,99 |
Batata frita embalada, tipo palha fina | 500 | 3.300 |
Creme de leite | 300 | 1.200 |
Legume em conserva, tipo legumes pepino | 500 | 2.500 |
Gelatina em pó de 1ª qualidade nos sabores, abacaxi, limão, morango e uva | 500 | 1.500 |
TOTAL | 15.840 | 66.837 |

3 comentários:
A questão não é tirar a carne. A proposta do Vegetufsc não pretende que todo mundo seja vegetariano. Mas reflete o fato de que há vegetarianos, e há pessoas que não fazem questão de comer carne todos os dias. Levando isso em consideração, uma das duas alas do RU pode servir uma alimentação muito mais diversificada, de melhor qualidade em termos de sabor e nutricional, sem falar que podem ser alimentos orgânicos, vindo de agricultura familiar e local, com cultivo agroecológico. Ou seja, melhor para o ambiente, melhor para a economia local e popular. Melhor para quem já acha insatisfatória a comida atual do RU. Isto pode ser feito, e a proposta do Vegetufsc sugere seja feita ainda por cima com economia. Basta que se tire a carne. Quem não é radicalmente carnívoro, provavelmente vai ficar muito satisfeito. Quem é, pode continuar comendo na outra ala do RU que poderá continuar servindo carne. Não tem problema. O negócio é criar opções. O resultado vai agradar mais pessoas, vai ser inclusivo, e vai ser visto na prática. Quem não é absolutamente radical em relação à carne, também vai poder experimentar a diferença.
Não sei se foi computado dessa forma no total, mas tem dois erros nas cores que indicam o grupo alimentar: Batata Frita aparece como "Carnes" e Gelatina (vem de ossos e outras partes de animais) aparece como lácteos... Mas muito interessante colocar o gasto que se tem com cada tipo de alimento, deveria ser feito isso em todos os lugares do brasil, e não somente em universidades.
Pessoal dos comentários podia assinar as coisas que escreve, fazem parecer que ser vegetariano é crime heheh.
Abraços
Tiago - Letras Inglês / UFSC
-um não vegetariano simpatizante da causa
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